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"Não era amor... Era cilada!"

Postado em 17 fevereiro Comentar

“Talvez eu esteja exagerando. Isso vai passar é só uma fase.”

“Talvez eu seja mesmo chata, louca e desequilibrada como ele diz.


“Ele tem razão, só falo besteira. É melhor que eu não fale mais nada para não aborrecê-lo.”


Bom, poderia escrever vários pensamentos que passam pela cabeça de uma mulher que está em um relacionamento abusivo. Mas, de maneira geral, o relacionamento abusivo costuma internalizar a culpa na vítima, destrói a autoestima, traz dúvidas e insegurança sobre o que pensa e sente e, aos poucos, vai aniquilando sua saúde mental. Com isso, muitas acreditam que não são capazes de sair daquele relacionamento e dar continuidade à vida.

Então, como sair de um relacionamento abusivo?

Algumas relações abusivas são mais fáceis de romper do que outras, dependendo do nível de dependência (emocional, econômica, social). O caminho mais indicado é procurar todo o apoio possível (de amigas/os e familiares confiáveis, ou até mesmo ajuda profissional), e cortar os laços com a pessoa que te abusa. Isso não é fácil e normalmente não se faz da noite pro dia, exatamente por conta da dependência: você pode depender da pessoa para apoio emocional (medo de ficar sozinha), por razões práticas e financeiras (se, por ex., vocês moram juntos), por razões sociais (se vocês têm o mesmo grupo de amizades, por ex.), entre outras condições. O importante é encontrar esse apoio em canais diferentes: ligar para uma amiga quando pensar em ligar para o ex; ficar na casa de algum parente se precisar sair de onde mora; ativar todos os canais de segurança se sentir que está em perigo. E restabelecer seus contatos sociais, isso permite que você desenvolva e retome projetos esquecidos e oprimidos pelo relacionamento e possua um suporte social para ajudá-la.

É comum após o fim da relação que continue com medo de quem te abusou e também de futuros relacionamentos; pensar em voltar ou acabar entrando em outro relacionamento abusivo por conta da dificuldade de romper com esse padrão de dependência emocional; é possível ainda sofrer de sintomas de estresse pós-traumático. Nesses casos é necessário procurar ajuda profissional para superar o trauma e o sofrimento decorrente.

Além disso, é natural que ao término de um relacionamento ainda exista uma grande carga emocional, há a interrupção de planos e perspectivas, há tristeza e frustração. Essa fase é o luto da separação, para algumas pessoas dura mais, para outras menos e isso é completamente normal. Entretanto, amar-se vai além de entregar nossa própria felicidade nas mãos do outro. Temos que nos dar conta da beleza de estar só, de nos cuidar e de fazer aquilo que nos faz feliz, que fortalece nossa autoestima e favorece nosso crescimento.

Ao conseguir fazer isso com espontaneidade e leveza, nasce uma incrível alegria em perceber que podemos ser completas e felizes sem precisar do outro. E é exatamente o fato de nos sentirmos assim, plenas, que nos torna capazes de atrair e construir relacionamentos saudáveis, baseados no amor-próprio de duas pessoas completas.

Ser livre não significa necessariamente estar sozinha. Significa sentir-se bem independentemente de estar ou não em um relacionamento. E significa ter consciência do espaço que cada um deve ocupar dentro de uma relação. Se você está em uma situação em que a simples ideia de afastamento do outro lhe provoca dor e sofrimento, busque ajuda. Dependência emocional adoece e favorece a permanência em relacionamentos abusivos.

Cuidar de si é o primeiro passo para ser livre mesmo amando alguém.

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Natália Dias




CONHEÇA SUA NOVAS OPÇÕES PARA UMA BRILHANTE CARREIRA PROFISSIONAL

Postado em 15 janeiro Comentar

A gestora e coordenadora do PAP - Rosania Domingues 
A UNINTER não para nunca. A cada ano traz as melhores e mais inovadoras soluções para a educação. Conheça as novas titulações acadêmicas oferecidas pela UNINTER, além de Bacharelado, Licenciatura e Tecnológicos, analise e inscreva-se no maior e melhor Centro Universitário do Brasil.

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA E SEGUNDA LICENCIATURA - Veja a diferença e escolha a sua titulação:

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Graduação feita especialmente para você que já tem bacharelado, mas quer lecionar. Na Uninter, com as competências e habilidades adquiridas, e o amplo domínio dos conteúdos estudados, você sai preparado para atuar com destaque em uma nova carreira profissional.

Duração: 14 meses
Titulação: Certificado de Formação Pedagógica, com o mesmo valor legal de Licenciatura.
Público-alvo: bacharéis de áreas correlatas que tenham interesse em lecionar e ampliar suas opções profissionais.

SEGUNDA LICENCIATURA
Graduação dirigida a você que quer lecionar em mais uma disciplina, com formação ampla e conhecimentos aprofundados sobre os conteúdos estudados. Na Uninter, você sai preparado para atuar com destaque e, no mínimo, dobrar suas opções profissionais.

Duração: 12 meses
Titulação: Licenciatura
Público-alvo: licenciados de outras áreas que tenham interesse em lecionar em uma nova disciplina e ampliar suas opções profissionais.

Estamos com inscrições abertas e excelentes promoções!
Venha nos fazer uma visita na Rua Cipriano de Almeida, nº 69, Alto do Bonfim, Macaúbas-BA, ou ligue: (77) 3473 - 1864 / (77) 99910 - 9665 ou no WhatsApp: (77) 99938 1773 
Equipe Uninter - PAP Macaúbas.





Inovações Tecnológicas no campo e as transformações sociais

Postado em 09 novembro Comentar

A importância do reservatório de água e suas transformações sociais: bomba artificial que joga água sem o uso de energia elétrica.


A primeira razão para o ser humano necessitar de uma bomba hidráulica foi à agricultura. E embora esta esteja em prática há mais de 10.000 anos, os primeiros registros que temos de irrigação são devidos aos egípcios. Inicialmente transportavam a água em potes, mas cerca de 1500 a.C. apareceu a primeira máquina de elevação de água, a picota. Posteriormente apareceu o sarilho, usado para elevar um balde, a nora e a roda persa. Todas estas máquinas eram movidas por trabalho humano ou animal.

Retirada de água com Sarilho. 
 O Sarilho (foto 01) é um dispositivo utilizado para tirar água de poços. Ele é constituído de um cilindro circular que pode girar em torno do próprio eixo e que é acionada manualmente por uma manivela à qual se aplica força motriz perpendicular à manivela usado para elevar um balde que está preso a extremidade de uma corda enrolada no cilindro.

Depois de tantos anos de muito sofrimento em relação com a falta d’água na região podemos dizer que com a inovação tecnológica o governo federal conseguiu melhorar as condições de vida de várias famílias da região nordeste do país (foto 2). De acordo com D. Maria Luiza Cardoso, “em fevereiro de 2013 começamos perceber a chegada e a importância da tecnologia em nosso meio rural, a cisterna adquirida pelo governo federal com bomba d’água de fácil acesso que ajuda o produtor rural”.

Cisterna adquirida pelo Governo.
 Foto 02: SANTOS, J. R.                   

A bomba (foto 3) é capaz de jogar água a vários metros de distância sem a utilização de energia elétrica ou queima de combustível. Peças podem ser encontradas em loja de material de construção.

Bomajet é o nome dado a uma bomba d’água muito útil na comunidade de Maria da Silva município de Macaúbas, BA e em outas regiões do Nordeste (talvez conhecida por outro nome).

Foto 03: Moradora retirando água com a bomajet.
 Foto: SANTOS, J. R.
Ela é usada em cisternas e em poços artesianos rasos para retirada de água e na produção agrícola da região. Não usa gasolina, energia elétrica, diesel é montada artesanalmente. Ainda de acordo com D. Maria, “Chama-se bomajet por esse nome aparecer na alavanca da bomba talvez seja a marca do material, mas nós chamamos assim”.

O barulho parece de um guizo, mas este é o som de uma bomba d’água. Nessa localidade, Durante muito tempo os moradores dessa, tinham muitas dificuldades em conseguir água para o consumo humano. Segundo a moradora “as pessoas andavam cerca de 1Km de distância com potes ou baldes na cabeça para adquirir água para o consumo”. 

Depois dessa descoberta muitas pessoas começaram a construir reservatórios para armazenar água da chuva através de calhas e a perfurar poços artesiano que no início funcionava com o uso do sarilho onde tinham que esforçar bastante para a retirada de um balde de água do poço.

Com a nova técnica podemos retirar milhares de litros de água sem pegar peso e sem esforçar tanto, apenas acionando a alavanca da bomajet. A bomajet funciona assim: a água sobe do fundo do reservatório por uma tubulação grossa, entra na bomba, aciona a peça alavanca, que dá um golpe fechando a passagem da água. Cada vez que aciona a alavanca um pouco da água vaza na terra ou no balde, outra parte é forçada de volta para o reservatório. Resta apenas uma saída, subir pela tubulação grossa cheia de ar, chega um momento que o ar comprimido ali dentro pressiona a água, que sai por uma tubulação mais estreita e é lançada por um ponto mais alto.

 A bomba d’água Bomajet é uma inovação feita, destinada a coleta de água em cisternas e poços. Sua montagem é feita com cano de PVC e ferro permitindo maior durabilidade e eficiência no manejo da água armazenada.

Fontes: RICARDO, M. C; et all. Bombas Hidráulicas. Disciplina de Máquinas e Equipamentos Professor Alison Laranjeira. 2010. SENAI – SC.

Alunas: Judite Rocha e Kárita Luíza

CAFÉ COM DEBATE: Incluir para quê? Desafios da sociedade contemporânea.

Postado em 21 setembro Comentar



Falar sobre as diferenças, a diversidade cultural e inclusão de grupos socialmente discriminados, está tornando-se um debate frequente nesta última década, dentro do cenário político e educacional.

Por está fortemente presente nos debates, na representação social, nas políticas públicas e nas práticas sociais, o tema INCLUSÃO, envolve-se de forma abrangente na sociedade, capacitando e promovendo essas entidades representativas, a exclusão e inclusão de pessoas com deficiência em nosso meio.

Falando historicamente, a educação de pessoas especiais, portadoras de deficiências, teve origem no campo da saúde e assistência, objetivando proteção e correção dos déficits, utilizando práticas excludentes, que propagavam a segregação e o afastamento do ambiente familiar e comunitário.

O direito social às pessoas com deficiência foi constituído a partir da luta dos movimentos sociais no fim da década de 80, impulsionados pelas ações da Organização das Nações Unidas (1981 – 1991), buscando a igualdade dos direitos e a integração social. A Constituição Federal de 1988, influenciada pelo movimento, assegurou o direito à escolarização de todas as pessoas independente de sua deficiência (sensorial, física ou intelectual), em creches, pré-escola e ensino fundamental.

Neste sentido, convidamos a todos para comparecer ao nosso CAFÉ COM DEBATE, dia 29/09/17, às 19h, no Polo de Apoio Presencial da UNINTER - MACAÚBAS, onde iremos dismistificar um pouco mais sobre o tema: INCLUIR PARA QUE? DESAFIOS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.

Como está se aproximando o dia das crianças (12 de Outubro), seria muito gratificante para nós, se cada um pudesse doar um brinquedo para proporcionar um sorriso a mais em nossas crianças, que são responsáveis pelo nosso futuro. Essas doações seriam em benefício de algumas crianças carentes em parceria com o “Projeto Acolher”


Aplicativo Livox “liberdade em voz alta” dá voz e autonomia para pessoas com deficiências

Postado em 06 setembro Comentar


“O Livox é um dos mais poderosos e mais completos sistemas de comunicação. Foi criado no Brasil, por Carlos Pereira, aproximadamente, há cinco anos para dar uma melhor qualidade de vida e estimular o potencial de sua filha, Clara, 9, com paralisia cerebral. A tecnologia já ajudou mais de 20 mil pessoas com deficiência a se comunicarem”.

“O aplicativo Livox foi o primeiro de comunicação alternativa para tablet em português do mundo, é muito importante e atende crianças com diversos tipos de deficiências como coordenação motora, dificuldade em andar, falar, paralisia cerebral e outras”.

A ferramenta cujo nome significa “liberdade de voz” facilitou a vida de muitas famílias e chegou também a algumas escolas com muita eficiência e uma delas é a AMA no Interior da Bahia, onde funciona o ensino regular e conta com duas crianças com deficiências (paralisia cerebral e dificuldade na fala).

A licença aderida no inicio de 2017 buscou atender essas crianças e está sendo um sucesso. O aplicativo permite em qualquer momento expressar aquilo que estão se sentindo, ajuda a realizar tarefas e demais atividades do dia-a-dia, mensagens de texto e postagens de vídeos pelo Facebook facilita a leitura, a escrita e torna possível comunicar-se com o mundo. Em pouco tempo de uso esses alunos já estão conseguindo a realização de atividades de Matemática. Enfim, essa ferramenta passou a fazer parte de uma educação inclusiva e cada vez mais essas crianças passam a viver com alegria.

A maneira de se expressar é simples, tocando em figuras e textos os quais vão soltando a voz correspondente às perguntas feitas pela professora.

A professora, moradora da mesma comunidade, desenvolve um trabalho maravilhoso como educadora, dando-os total suporte com carinho e atenção, realizando atividades inovadoras e motivadoras. Seu trabalho é desenvolvido de forma diversificada, pois carrega consigo uma excelente bagagem de conhecimento, por isso cada vez mais a escola adquire destaque.

"Pela previsão, logo esses estudantes com necessidades especiais estão avançados e alfabetizados através desse tão importante aplicativo Livox”, diz a Coordenadora Educacional!

Há cada momento há novas descobertas e aprendizagem desses alunos, os quais já não se sentem isolados, se interagem com os demais e a cada dia sentem mais vontade para participar das aulas com entusiasmo; as cadeiras de rodas são deixadas de lado durante as aulas, ou seja, todos se sentem iguais e tem os devidos cuidados uns para com os outros, enfim é um sonho de Escola.

“Possivelmente, em breve as demais Escolas, irão tomar como exemplo a AMA, buscando também essas iniciativas para se aprimorar, em busca de melhorias para esses estudantes de Inclusão, que merecem uma aprendizagem de qualidade e um espaço na sociedade, com liberdade para soltar a sua voz e serem felizes” relata a professora.

Por Ana Macedo dos Anjos


Hércules e Jiló, uma saída para crianças com necessidades especiais

Postado em 01 setembro Comentar


No começo deste ano, a professora F** (33), estava com dificuldade em lecionar para 02 alunos com necessidades especiais, um autista e outro com déficit de memória, e que não conseguiam acompanhar o conteúdo proposto. Ela trabalha em uma escola pública no interior da Bahia, responsável pela disciplina de ciências numa turma de 20 alunos do 5° ano do ensino fundamental I. Estando preocupada com a situação, ela resolveu procurar ajuda para poder ensinar os alunos sem os deixarem prejudicados. Lendo uma das teorias de Vygotsky e Piaget, Fátima pôde entender que não poderia exclui-los dos demais, pois o aprendizado depende muito de como a criança interage no meio social.

Pesquisando mais a fundo, ela buscou um modo de ensinar que chamasse a atenção dos aprendizes e seguindo uma linha construtivista, ou seja, que parte do principio que a criança constrói o seu saber a partir das influencias do meio e das situações de aprendizagem que ela vivencia.

No mesmo período, F**, lendo uma notícia na internet, encontrou um aplicativo para computador que poderia ser uma saída para seus problemas em sala de aula, um software educativo.

Hércules e Jiló é um aplicativo criado para apoiar intervenções pedagógicas na área de Ciências Naturais, abordando conteúdos relacionados com os seres que existem na terra (diversidades, características, classificação, relações tróficas, ambientais naturais, e construídos, etc.).

Essa grande invenção foi realizada na Faculdade de Educação (FE) da universidade de Brasília (UnB), oferecendo 10 jogos que podem ser utilizados pelas crianças no computador ou fora dele, desde que sejam impressas em papel e montados como dominó, além disso, possibilita uma interação para toda turma, sendo usado não somente pelos alunos com necessidades especiais.

Hércules é um garoto, e Jiló é seu cachorrinho. Estes personagens se tornam um apoio ao trabalho docente, pois instiga no aluno, construções mais elaboradas através do lúdico, ou seja, eles aprendem brincando.

Ao saber de tudo isso, a professora tratou logo de baixar o aplicativo em seu notebook para aplicar em turma, uma vez que na escola onde ela trabalha possui uma sala de informática disponível aos alunos.

Logo nas primeiras semanas que utilizara com os alunos essa nova ferramenta, já obteve resultados positivos, já que despertou a curiosidade e interesse nos mesmos. Uma ferramenta tão importante como essa serve de exemplo para outros diversos professores que passam pela mesma experiência de F** e não encontram soluções para ensinar seus alunos deixando-os incluídos na turma, Hércules e Jiló pode ser a solução para muitos problemas existentes em muitas escolas onde a maioria dos aprendizes se mostram desinteressados durantes as aulas. Assim, com este aplicativo a  professora favorece muito mais o conteúdo das aulas, mostrando inclusive que a criança pode sim aprender brincando.

Por Renilda S. Santos, Elisângela S. Oliveira e Maria T. M. Silva 

Colégio Municipal Selma Nunes promove gincana sobre "Saneamento básico: Direito de todo cidadão".

Postado em 31 agosto 2 comentários



Com o tema "Saneamento básico: Direito de todo cidadão", o Colégio Municipal Selma Nunes realizou, no último dia 28, no ginásio de esportes, uma gincana estudantil, promovendo muita interatividade e alegria. Um sucesso que contou com a participação dos alunos e professores do 6º ao 9º ano, direção e coordenação pedagógica, além de alguns pais. Com atividades lúdicas e prazerosas, todos construíram e apresentaram muito conhecimento acerca da temática trabalhada.




Durante todo o mês de agosto foram trabalhadas as atividades pré-estabelecidas, como: 
  • Arrecadação de alimentos para famílias carentes da comunidade;
  • Arrecadação de garrafas pet para serem utilizadas na construção de hortas;
  • Construção de um canteiro sustentável na escola;
  • Elaboração de uma charge sobre o saneamento básico em Macaúbas;
  • Produção de paródia sobre a temática;
  • Elaboração de uma campanha publicitária, através de panfletos com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do saneamento básico;
  • Pequena palestra de alguém da comunidade falando sobre a importância do saneamento básico em Macaúbas;
  • Entre outras.
Os alunos realizaram também algumas provas do momento.

Parabéns a todos os envolvidos pela dedicação e compromisso com a educação.

Vejam fotos:



















Tecnologia a favor da inclusão: Escola do interior baiano da importante passo para inclusão

Postado em 30 agosto Comentar

Embora a inclusão seja ainda um “bicho de sete de cabeças” para muitos educadores e instituições, a Escola Municipal Arte e Vida da cidade do interior baiano, Macaúbas-BA, conseguiu enfim desarmar o “monstro” da exclusão, e através do uso das tecnologias, fazer da inclusão uma realidade perceptível no dia-a-dia de suas salas de aula.

As chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (Tic’s) são, sem nenhuma dúvida, fonte de recursos diversos que promovem a educação e o conhecimento de modo sistemático e espontâneo que, já há algum tempo passaram a ser usuais no contexto da educação brasileira, promovendo aprendizagens de modo mais eficaz e estimulante para todos os alunos. Bem verdade dizer que, essa realidade muitas vezes acaba por atender apenas os alunos considerados “normais”, desconsiderando um grande número de alunos com deficiências, necessitando desse modo, um “olhar diferente” a tais diversidades que podem impedir a sua efetiva participação no processo ensino/aprendizagem.

Entretanto, quebrando os paradigmas da tradição, na escola Arte e Vida a questão da inclusão é encarada com muita atenção e carinho. Nelas seus profissionais estão atentos e também envolvidos com um documento nacional, publicado pelo Ministério da Educação que foi intitulado de “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação”. Segundo esse documento, a Educação Especial perpassa todos os níveis e etapas de ensino e deve produzir o atendimento especializado, disponibilizando recursos e serviços, orientando quanto a sua utilização no processo de educação regular em nosso país.

Partindo dessa premissa, confiantes no poder da educação para todos, sem distinção e preconceitos, os profissionais da escola em questão, após sucessivas reuniões, debates, horas de estudos e profundas reflexões resolveram desenvolver projetos de intervenção para atender sua clientela com uso de uma diversidade de recursos, promovendo também diversas oportunidades de aprendizagens.

Segundo o depoimento da diretora da escola, a pedagoga Luciane Ney de Urbino Brito, foi necessário uma reorganização escolar, em que a abordagem de educação inclusiva pudesse ser priorizada também. Como relata a profissional, a escola nessa reflexão intensa em busca de respostas e novos caminhos para educar, a partir da premissa da inclusão, viu-se apontada para um novo caminho, um novo modelo de educandário, para bem longe da acomodação, pautada na atenção à diversidade. Uma prática pedagógica preocupada em atender diferentes modos de aprender e ensinar.

Dentro desse contexto, visando oferecer uma educação mais inclusiva e promissora e na perene reflexão e busca por melhores práticas e mecanismos no processo pedagógico, eis que as “luzes” da tecnologia foram finalmente acendidas em toda a comunidade escolar.

“Estávamos diante de uma inesgotável fonte de recursos didáticos importantíssimos para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais e, simplesmente ignorávamos ou não queríamos enxergar.” – Explica a coordenadora da escola, especialista em educação inclusiva, Eliane Albuquerque. Segundo ela, foi refletindo sobre o Decreto 6.571 de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre a educação especial, em que se observou o destaque dado a elaboração e utilização de recursos que respondam aos ajustes necessários para a efetiva aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais especiais, considerando suas necessidades específicas.

Foi então que um turbilhão de ideias surgiu no âmbito escolar. Claro que havia a necessidade da especialização dos professores que fariam um contato mais direto e atendimento para esses alunos e foi assim, que nasceu a vontade e o interesse de um grupo de professores que buscaram, em parceria com a secretaria de educação do município, aprofundar seus conhecimentos, pelo programa de formação continuada. Esses profissionais, através de uma estratégia da coordenação, serviram então de “multiplicadores de conhecimentos” dentro da escola inclusiva, que agora envolve, a todos: educadores, direção, funcionários e pais.

Adicionado a tantas novidades, veio a esta acrescer a tecnologia. A escola conseguiu uma sala de recursos multifuncionais, garantido pelo mesmo decreto 6.571. Este espaço veio a possibilitar o atendimento educacional especializado, através de estratégias de aprendizagem, centrado numa nova concepção pedagógica. Juntamente a essa ação, toda escola passou a buscar a diversificação de recursos tecnológicos para auxiliar todo o processo de ensino e aprendizagem, como: TV, rádio digital, computador, internet, wi-fi, telefonia móvel, ambientes virtuais, redes sociais, que trouxeram uma nova realidade educacional, cheia de atrativos, de objetivos, de eficiência que empolgaram os educadores e propuseram a esses estudantes uma nova oportunidade para aprender.

Dentro desse contexto inspirador, a equipe de professores, direção e coordenação pedagógica e, claro a toda a comunidade escola passaram a testemunhar objetivos sendo de fato alcançados e a aprendizagem (foco maior da educação) ser ampliada a “olhos vistos”. A concepção da chamada Tecnologia assistiva passou de fato a ser encarada e abordada no fazer pedagógico de modo efetivo. Bom notar que tal perspectiva traz-nos uma realidade otimista e animadora que propõe o “estímulo de novas pesquisas e o desenvolvimento de equipamentos que favorecem o aumento, manutenção e melhora das habilidades funcionais da pessoa com deficiência”, como bem aponta o importante estudioso MENDES, que ainda aponta como consequência dessas ações, as condições efetivas de vida.

Vale ainda citar, que a maioria desses materiais de Tecnologia Assistiva estão disponibilizados pelo Ministério da Educação, de fácil acesso para todos, já presentes em muitas escolas, mas que, infelizmente muitos nem são desembalados. Essa triste situação é causada pela falta de conhecimento, de preparo funcional de professores e até, infelizmente, fruto da acomodação docente que teima em estar presente na realidade escolar ainda hoje. São recursos dessa tecnologia disponíveis: materiais didáticos e paradidáticos em braile, áudio Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, laptops e softwares de comunicação, entre outros.

Segundo relatam os professores da Arte e Vida, foi necessária uma profunda reflexão acerca das necessidades educacionais como um todo. Era preciso buscar a compreensão pedagógica e enxergar a realidade tecnológica que estão vivendo e buscar nesta uma aliada para o fazer pedagógico. Não se pode fechar os olhos para o fato das crianças de atualmente viverem em uma sociedade de informação repleta de recursos cada vez mais acessíveis e que podem e devem contribuir para o ensinar e o aprender.

Hoje é possível observar um ânimo novo dentro da Escola Arte e Vida que encarou o problema e passou da profunda reflexão para a ação concreta, na busca de uma solução real para uma deficiência que está presente em todas as escolas brasileiras e mundiais, cujo tema Educação Especial e Inclusiva passa a ser um grande desafio nos dias atuais, sendo necessário muito mais que o simples discurso, mas a iniciativa de educadores que têm compromisso com suas profissões e compromisso para com a sociedade.

Por Heliane S. P. Neves, Luciana F. S. Pereira e Mariney M. M. Côrtes



Educação e Síndrome de Down

Postado em 29 agosto Comentar

“Antigamente, acreditava-se que as pessoas com síndrome de Down nasciam com uma deficiência intelectual severa. Hoje, sabe-se que o desenvolvimento da criança depende fundamentalmente da estimulação precoce, do enriquecimento do ambiente no qual ela está inserida e do incentivo das pessoas que estão à sua volta. Com apoio e investimento na sua formação, os alunos com síndrome de Down, assim como quaisquer outros estudantes, têm capacidade de aprender.” As crianças são fascinadas pela tecnologia, e o uso delas na sala de aula só aumentam o interesse e a concentração dos alunos, envolvendo em um plano de ensino onde os avanços com essas crianças são conquistadas e elas não se sentem excluídas do grupo, pois cada criança tem um perfil único de desenvolver a aprendizagem. 

Em uma consulta com especialistas médicos no caso Down, foi indicado brincadeiras para o melhor aprendizado da criança. Feitas algumas pesquisas numa comunidade escolar entre professores e diretor (a), foi selecionado alguns aplicativos para serem executados dentro da sala de aula com alunos especiais. Depois de discutirem o assunto foi analisado e escolhido o aplicativo PlayDown

“O PlayDown, é um aplicativo para o desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais ”.


O professor na sala de aula da educação infantil em suas aulas veio trazendo os assuntos de alfabetização com letras, números e figuras, sendo seus alunos de 4 a 5 anos. Utilizando um método diferente para atrair e desenvolver a atenção das crianças. 

Entre seus alunos tem dois especiais, com síndrome de down. Para não diferenciá-los dos outros alunos e também para haver a interação entre eles, foi decidido pelo núcleo da escola o uso do aplicativo PlayDown para ser usado por todos os alunos da escola. Com a disponibilização de aparelhos tecnológicos (tablet) da escola e com os aplicativos instalados, o professor iniciou as atividades com o uso do tablet havendo interação e divertimento, onde tem no aplicativo ligações de pontos formando letras, números e imagens que despertam o interesse e facilidade da aprendizagem dos que obtém Down e os demais. 

A tecnologia hoje possibilita interromper essa questão da limitação da incapacidade do aluno com síndrome de down, ela da a capacidade e competência para a pessoa com deficiência e não só as pessoas com deficiências leves, as graves também, não é que o cego vai deixar de ser cego, porque ele acessa o braile, vai das aceso a ele as informações escritas, ele não tira a deficiência enquanto a condição física mas, ele acaba com a impossibilidade e com a limitação. “O objetivo não é tratar todos como iguais, mas mostrar que as pessoas são diferentes e que isso precisa ser respeitado. Estudos já mostram que crianças que convivem com as diferenças crescem e se tornam adultos mais tolerantes e menos preconceituosos.”

“Além da estrutura, outro ponto fundamental é a formação dos profissionais para a inclusão. Há uma necessidade de preparar para incluir. Não só inclusão de crianças ou pessoas com down, mas a inclusão de todos. As equipes pedagógicas, técnicas e administrativas precisa ter uma preparação adequada para o processo de inclusão. Quando a gente fala de inclusão, de acessibilidade, a gente pensa que é mais uma questão física, mas não é só uma questão física. Tem uma preparação pessoal, tem uma preparação dos profissionais, desses professores que vão trabalhar com essas crianças.”

Inclusão é um fato que ninguém pode negar. Precisamos adaptar a essa realidade, não é só aceitar, mas, arregaçar as mangas, vestir a camisa e ir ao trabalho. Hoje em dia a família sabe do potencial dos seus filhos e graças a isso, tem sido um ótimo cobrador para que a escola passe o conhecimento e as informações adequadas a alunos de inclusão.


A educação inclusiva vem transformando a vida dessas crianças, pois para elas as limitações na escola vêm sendo superadas, com a ajuda dessas novas tecnologias que são desenvolvidas para melhorar a interação e aceitação da mesma em uma sala de aula. “Portanto, a educação inclusiva é muito importante e deve ser levadas a sério pelos alunos, profissionais da educação e pais. Esse estilo de educação, que já é um direito garantido e deve ser exigido pela sociedade”. 

Por Cryslâine de Jesus Roque e Irani de Sousa Filgueira

Aplicativo promete ajudar em distúrbio da aprendizagem

Postado em 28 agosto Comentar

A professora do 2º ano, de uma Escola Municipal da zona rural da cidade de Macaúbas, interior da Bahia está usando um aplicativo chamado Aramumo, que promete ajudar em distúrbios da aprendizagem, segundo informações o jogo foi desenvolvido para facilitar o ensino e aprendizagem das crianças disléxicas. Um desafio promovido pelo instituto ABCD, responsável pela educação de jovens e crianças com problemas de dislexia e outros distúrbios de aprendizagem, o aplicativo foi desenvolvido pelos alunos do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

Na sala de aula do segundo ano do ensino fundamental I, a professora tem alguns alunos com déficit de aprendizagem, mais quem chamou atenção foi à aluna de sete anos que possui dislexia, que é um transtorno genético hereditário que compete à capacidade de aprender a ler, escrever com correção e fluência e de compreender um texto.

Estima-se que a dislexia acometa entre 10% e 15% da população mundial. Este transtorno da aprendizagem aparece claramente na escola durante a alfabetização, e alguns dos sintomas, anterior a ela. É hereditária e congênita, sem causas culturais, intelectuais e emocionais, onde a criança falha no processo de aquisição da linguagem. Os disléxicos tem um nível de inteligência normal muitas vezes superior, e grande habilidade em determinadas áreas, mas suas dificuldades de aprendizagem resultam em uma discrepância em ter o seu potencial intelectual e seu desempenho escolar.

As dificuldades na aprendizagem, causadas pela dislexia, podem causar implicações emocionais e problemas na personalidade, por isso o diagnóstico e acompanhamento adequado tornará as implicações emocionais quase inexistentes, tornando à criança mais confiante e segura frente a  sua realidade.

A professora buscando uma maneira para auxiliar a aluna pesquisou uma ferramenta para auxiliar na aprendizagem da aluna, principalmente nas aulas de língua portuguesa, buscou ajuda de alguns aplicativos de celular, encontrou o aplicativo Aramumo, que trata- se de um jogo que venceu desafio promovido pelo instituto ABCD para auxiliar na educação de jovens e crianças com problemas de dislexia e outros distúrbios que afetam a aprendizagem.

O aplicativo foi criado por alunos do instituto Tecnológico da Aeronáutica em parceria com o instituto ABCD e tem como foco o desenvolvimento linguístico. O aplicativo consiste em um jogo parecido com o de palavras cruzadas, onde o jogador ouve uma sequência de palavras, aparecem sílabas dentro das bolhas as quais ele deve encaixar para formar palavras em um tabuleiro, o jogo é lúdico e divertido e ajuda também na pronúncia das palavras, o aluno se sente desafiado enquanto aprende. O usuário vai montando o tabuleiro e ao final aparece sua classificação conforme o tempo, e vai avançando de etapas conforme seu desempenho.

As vantagens desse aplicativo para o uso pedagógico existem, porque permite que a criança brinque enquanto está aprendendo, além de ser atrativo, pois é um jogo que pode passar de fase. O aplicativo possui interface simples e atraente, o aluno recebe estímulos para aprender porque quer acertar as palavras.

As desvantagens compreendem em convencer o aluno do uso restrito do aplicativo, para que isso não limite o aluno a usar somente o tablet, e ele não deixe de usar lápis, caderno e livros. Outra desvantagem para o uso do aplicativo é a falta de aparelhos ou internet para baixar o aplicativo, pois nem todo tem acesso a essas tecnologias.

Por Zenilda Pires Sousa